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Vitória, Espírito Santo, Brazil
Sou ariano torto, vivo de amor profundo.

♣ The Shrine of Memories ♣

Memórias do que ainda considero reflexo dos meus sentimentos, explosões de sanidade e flashes do insano. Perdendo temores, curando os ardores de uma vida de dores, rimando baixinho,falando sozinho, tocando um chorinho em busca de amor, vivendo!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tudo ou Nada


Eu não sinto nada, nada!
nada além de alegria, nada!
nada que não seja contentamento;
a minha mente não tem nada!
nada que não seja esperança
a minha vida não é nada!
nada além de uma busca incansável pela felicidade
e essa busca não seria nada!
nada.... se não fosse pela total certeza
de que irei encontrá-la.
Aqui jaz um sonhador...
Que nunca irá enterrar os seus sonhos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chama


O frio que eu sinto só é tão real
por que eu jamais me esqueci de como é o calor.
Acredito na frieza de espírito
tanto quanto acredito na chama que arde
e queima dentro de mim
e ao mesmo tempo faz com que eu me sinta vivo
e é de onde eu tiro forças, todos os dias.
Mesmo que os ventos continuem soprando contra mim
a cada passo que eu der
a minha chama não vai se apagar!
Jamais!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Hoje



O dia de hoje não existe
não me senti necessário em lugar algum
disse e pensei coisas que de nada servem
presenciei e me alimentei de razões vazias
não fui lembrado por ninguém
não me senti amado e nem odiado
realmente hoje o dia não existiu
pois não senti nada
e mesmo se acontecesse algo
eu não sentiria hoje
na verdade, o dia de hoje só existe por que eu quero
e ainda consigo dar sentido à existência dele
e dar vida a coisas que parecem não existir mais, que só eu sinto, e que as pessoas esqueceram
talvez eu esteja errado, talvez o dia tenha existido sim
só sei que não fiz parte dele.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Indiferença


Não, não! Nunca! Jamais!
Nunca foi por querer
a indiferença já se tornou involuntária, natural
até onde vale a pena ser natural?
O natural foi construído
erguido feito paredões
barreira que tanto nos protege
quanto nos limita
e nos prende a nós mesmos
na tentativa de sermos naturalmente o que somos
simples seres humanos, com a ânsia de alcançar uma humanindade cada vez mais distante
esquecida, que apenas a alma do poeta pode lembrar
e compreender, quando o natural deixa de ser natural.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu ainda sei



Além de todas as lembranças desbotadas
diante de todas as cartas rasgadas
depois de todas as fotos serem queimadas
mesmo sentido toda a frieza e indiferença do mundo
perdendo ou ganhando
sentindo o cansaço do dia-a-dia
e temendo a incerteza das tentativas
No limite da persistência
sem interesses e sem expectativas
mesmo parecendo ser um erro
com intenso sabor de loucura,
Vivendo todos os prejuízos
e possuindo todos os motivos pra ser amargo e esquecer
eu ainda lembro de como se diz: eu te amo.
mesmo para os que ainda não conseguem entender
que não escutam, que ainda não vêem, e muito menos sentem o que é isso.


E quando todo o amor do mundo parecer estar perdido...


....pode ter certeza que o meu não estará.

sábado, 10 de julho de 2010

Desistir?

Quando se tem um desejo muito forte,

só deveríamos ter duas coisas a fazer

conseguir ou desistir

ainda não aprendi a ser como aqueles que desistem

em alguns momentos eu até que gostaria

pois desistir também é conseguir

conseguir se desvenciliar de alguns sofrimentos

que parecem ser inúteis

porém, não conseguir sofrer em alguns momentos

também pode significar

desistir de ser feliz

eu ainda não conheço vida sem dor,

e pra sermos felizes, temos que viver.

sábado, 26 de junho de 2010

Adeus sem fim



Muitas coisas parecem valer a pena, outras nem tanto,

algumas coisas talvez possam valer mais, ou menos que outras,

essa incerteza por detrás das nossas aspirações

pode parece agoniante, triste e frustrante

alguns desistem e pontuam as frases da vida

com um negro ponto final "."

Desistir? Não! Alguns simplesmente encerram,

finalizam essa constante hesitação.

E a dor que sentimos quando pensamos em partir,

já não existe mais e não arde em suas mentes,

pensar no fim, já não os faz acordar no meio da noite;

a partir daí, para eles...ou quem sabe um dia para nós

em algumas ínfimas ocasiões

...pode parecer uma pena ter que viver

pois viver sem vida, é como morrer a cada dia

como um adeus sem fim.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Surpreso!

Eu sou o grito da incosequência

os braços, as mãos e os dedos da loucura

minha coragem é chuva

e meu ardor é trovão

Lancei tantas pedras no meu caminho

que não posso voltar atrás nas coisas que fiz

Minha insanidade me saceia

pra depois me sufocar

não consigo parar

mesmo diante da inércia do teu coração

vivo a perseguir o que já conheço

pois sei que ainda tem mais

e eu quero...

eu quero e preciso de tudo isso, sempre

sim! isso mesmo! desta forma e não da sua

ah...eu ainda descubro o que você é

e o que você foi

e por que assim fez e continua a fazer

e te provo

que você não tem razão

que não há razão

e que a vida

não é mera repetição

sim! você já viu isso antes;

não! você não sabe do que eu sou capaz!


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cortinas, lençóis e vinil




Cortinas floridas

lençóis azuis

O sol penetra entre as grades

porém não me aquece

me misturei ao "blue"

o disco já gastou

virei os dois lados

e continuo de um lado só desta cama

pois mesmo de um lado para o outro

não chegarei a lugar algum

como sempre...

é como esperar aqui deitado,

por alguém que não existiu

e desistir de esperar

por alguém que já esteve aqui

Cortinas azuis

lençois floridos

nesta cama, sepultado

aqui repousa o meu amor.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alma distante



A errada

miúda e calada

diante da estrada

sentou-se

avistou o horizonte

finito

difere de seu instinto

amor infinito

de pudores esquecidos

sem eira, nem beira

que apenas queima

sentada e calada

levanta

e segue a diante

distante...

seu passado se desfaz debaixo de suas botas

seu palor cessa

enquanto chega a fadiga

seu choro fica pra trás

sua alma para

e seu corpo continua

vai-se a lembrança

foi-se a esperança

não sabe do que sentir saudades

não sabe qual deve ser a verdade

nunca soube se lhe falta a metade

na estrada

errada

errada em sua lida

errada no amor

errada...miúda e calada

não sabe se vai

e nem sabe se quer...

não sabe o que a espera

e não lembra mais

do que deixou pra trás.

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