
Devaneios não são de sua índole
seu batente é contínuo
sem conversa
com solução
seu mártir é sua glória
e como vitória, já lhe basta o pão
seu fardo não é leve
e seu julgo jamais foi suave
não culpou-se pelo que perdeu
e nunca poupou-se de resistir pelo porvir
sua briga é seu impulso
sua luta é sua vida
sua dor a diz que ainda está viva
sigo por suas veredas
recolhendo os pedaços de sua armadura ao chão
o que me convém uso a meu favor
e o que serventia não tem
junto dela lanço ao relento
amiga minha
dádiva presente dos meus dias
nunca perdeste a formosura de um sorriso
e nem a compostura de alma
luta por si
luta por mim
luta por nós!
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