Hoje eu cantei para o sol
e ele luziu para mim
resplandeceu em mim a sua luz
seu calor penetrou o âmago da minha alma
por sua sua energia fui tocado
meu corpo pulsava a cada passo
minha voz percorria as ruas, ruelas e avenidas
o chão estava vermelho borgonha
e as paredes eram azuis celeste
as árvores dançavam enquanto eu cantava
de um nome eu lembrei
de uma dança também me recordei
quis um beijo
um abraço
quis me sentir completo
fazer parte da perfeição
que pintei ao lembrar daquele nome
me vesti de felicidade
acordei um sentimento adormecido
meu corpo era orquestra, e minha vida se fez sinfonia
meu caminho era luz!
3 comentários:
saudades, lindo seu blog"
"o chão estava vermelho borgonha
e as paredes eram azuis celeste
as árvores dançavam enquanto eu cantava"
O modo como descreve a felcidade com as 'trivialidades' do cotidiano me encanta. Pude vivenciar esse contexto de árvores dançando embaladas por um ritmo beatleniano. Talvez "here comes the sun"!!
Captei a plenitude do azul celeste da parede e a intensidade do vermelho borgonha do chão. Juntos formaram m misto perfeito de "Carpe Diem".
Movida por essa diversidade de sensações vestirei 'vermelho carmim' e sairei pela ruas preparada para colher o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. Porque "a vida é tão rara" que a cada instante o ciclo pode terminar. Caso termine hoje, ao menos terminará com muitos frutos.
Agradeço demasiadamente por essas sensações epidérmicas que você me propicia, mesmo inconscientemente. Fez meu dia diferente! ^^
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