A errada
miúda e calada
diante da estrada
sentou-se
avistou o horizonte
finito
difere de seu instinto
amor infinito
de pudores esquecidos
sem eira, nem beira
que apenas queima
sentada e calada
levanta
e segue a diante
distante...
seu passado se desfaz debaixo de suas botas
seu palor cessa
enquanto chega a fadiga
seu choro fica pra trás
sua alma para
e seu corpo continua
vai-se a lembrança
foi-se a esperança
não sabe do que sentir saudades
não sabe qual deve ser a verdade
nunca soube se lhe falta a metade
na estrada
errada
errada em sua lida
errada no amor
errada...miúda e calada
não sabe se vai
e nem sabe se quer...
não sabe o que a espera
e não lembra mais
do que deixou pra trás.
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